Solução barata para a construção civil na região
- São José dos Campos, às 17h33. João Pedro Teles
- 10 de abr. de 2015
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Obras mais baratas, com prazos mais curtos e menor impacto ambiental. Esses são os benefícios prometidos por um sistema usado nas obras, conhecido como construção a seco. O estilo dispensa o uso de tijolos que são substituídos por painéis compostos por aço e outros materiais complementares.
Com menos material, o segmento acaba utilizando menos mão-de-obra. Outras questões importantes são a rapidez para a entrega e a economia, já que uma obra assim pode chegar a um terço do valor total de uma construção convencional, em alvenaria

Especialista no setor, o engenheiro Douglas Meirelles garante que o método pode ser utilizado em diferentes tipos de construções. "Desde a construção de uma casa até a obra de um empreendimento de grandes proporções, as vantagens são notórias. Quando avaliamos que a obra termina mais rápido, precisa de menos mão-de-obra e menos insumos, no fim sempre acaba valendo a pena", garante.
Popular Os benefícios do estilo, popular nos Estados Unidos e em países da Europa, fizeram com que o Ministério das Cidades e a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) adotassem a modalidade de construção em projetos de conjuntos de habitação popular e casas do programa Minha Casa, Minha Vida.
"Hoje já existe uma cota para esse estilo de construção estabelecida pelo Ministério das Cidades. O modelo está crescendo tanto no país que, há cinco anos, tínhamos conhecimento de todas as obras neste modelo no Brasil. Hoje já não temos mais esse controle, pois elas vem se multiplicando", comenta Meirelles. E acrescenta: "A economia de material durante todo o processo gera um benefício ambiental. Outra questão é o resíduo de obras, que chega a, no máximo, 5%, enquanto em uma construção convencional, o índice é de 50% em média".
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